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HISTÓRIA |
Status Quo nasceu da banda "The Spectres" (formada em 1962) , que somente em 1966 realizou seus 3 primeiros singles, após assinar com a Pye Records. Já com o nome Traffic Jam a formação da banda era Francis Rossi (vocais/guitarra), Alan Lancaster (baixo/vocais), Roy Lynes (teclados), e John Coghlan (bateria). Em 1967, Rossi chamou um grande amigo (a primeira vez que haviam se encontrado foi em 1965) para integrar a banda. Rick Parfitt (guitarra/vocais) aceitou o convite e a banda passou a se chamar The Status Quo! A amizade entre Francis Rossi e Rick Parfitt passou a ser a própria história da banda, pois até mesmo o tempo do grupo, que poderia ser contado a partir de 1962, oficialmente é reconhecido como de 1965 para frente, ou seja, desde o primeiro contato entre os dois. O primeiro sucesso foi uma música tipicamente psicodélica, como a maioria no final dos anos 60: Pictures Of Matchstick Men (atingiu o número 7 nas paradas inglesas); Ice In The Sun ( atingiu o No. 8), e assim possibilitou o lançamento do primeiro álbum. Apesar de um bom início, comercialmente falando, o segundo álbum da banda (1969) produziu apenas um sucesso nas paradas, sem muita expressão. Nesse momento o grupo começou a se mostrar insatisfeito com a abordagem pop que representavam; iniciou-se então a grande mudança de imagem e som: a imortal cena das cabeças para baixo e os famosos três acordes que receberam o nome de boogie. O primeiro passo para a mudança foi o álbum Ma Kelly's Greasy Spoon que teve 2 singles, Down The Dustpipe (No.12), e In My Chair (No.21). Lynes deixou a banda devido ao som ter se tornado mais pesado; era o que faltava para que assumissem sua imagem "hard" - fim aos cabelos curtos e roupas cheias de alegorias - jeans e cabelos longos tornaram-se marca registrada do Quo. Os próximos 6 ou 7 anos foram a era de grandeza: Dog Of Two Head, último album pela Pye, (a partir daí se tornaram artistas da Polygram), Piledriver, Hello!, Quo , On The Level, Live, Rockin' All Over The World. Todos estes álbuns tiveram altas vendagens e produziram uma extensa lista de sucessos na parada inglesa, atingindo o topo quando Down Down alcançou o número 1 em Janeiro de 1975. Cada música desta fase é um clássico! O Quo se tornou uma banda de 5 membros incorporando um tecladista (Andy Bown). Os álbuns seguintes, If You Can't Stand The Heat, Whatever You Want, Just Supposin, Never Too Late foram todos muito bons, mas a banda estava tendenciando a um estilo mais suave , o chamado "soft rock". O baterista, Coghlan, deixou a banda, sendo substituído por Peter Kircher e 1+9+8+2, que continuou esta tendência, foi lançado. Em 1983 Back To Back dava sinais de que a banda não estava mais conseguindo se renovar; uma grande turnê foi realizada em 1984, e a banda, cansada, anunciou que estava encerrando suas atividades. Bobby Geldof conseguiu reunir a banda de novo, em 1985 para tocar no "Live Aid" o que eles fizeram com grande alegria. A recepção à banda foi magnífica, e a volta era inevitável... Contudo, Rossi e Lancaster não concordavam com mais nada, musicalmente falando. Parfitt tomou o partido de Rossi e Alan saiu da banda. O "novo" Quo incluia 2 novos membros, Jeff Rich na bateria e John "Rhyno" Edwards no baixo; e produziu cada vez mais músicas leves ao invés do estilo pesado dos anos 70.. Apesar disto, In The Army Now e Ain't Complaining foram muito bem recebidos e tiveram boa venda, mas Perfect Remedy foi um fracasso. Em 1991 Rossi produziu um grande album, que lembra, e muito, o Quo dos bons tempos, Rock Till You Drop, que comemorou 25 anos da amizade de Rossi e Parfitt . Seguiram-se mais alguns álbuns na década de 90, inclusive um excelente ao vivo Live Alive Quo (1992). Em 1996, Don´t Stop celebrou os 30 anos de Rossi e Parfitt e da banda. Em 1999 saiu o álbum Under The Influence, 26º de uma carreira de 31 anos. A formação da banda continuava a mesma desde 1986, com Francis Rossi e Rick Parfitt à frente. O album foi muito bem recebido pelos fãs. A turnê se iniciou com 34 shows realizados em pubs, com no máximo 200 pessoas permitidas para a audiência; agora, o Quo parte para os grandes shows, em festivais e próprios, que sempre culminam com o mês de dezembro onde tocam o mês todo na Inglaterra. A partir dos anos 2000, o Quo faz mais um álbum de cover, o Famous in the last Century, que, assim como Dont Stop, não soa como Quo, mas alcança boa repercussão na mídia. Em 2002, a banda lança o excelente Heavy Traffic, e em 2003, mais um álbum de covers, mas desta vez inclui também regravações da própria banda, o álbum Riffs. Em 2005, havia muita expectativa por um álbum na mesma linha que Heavy Traffic, mas Quo volta para um som mais pop, com algumas boas exceções. Em 2007 a banda resolve ter seu próprio selo de gravação e lança In The Search of the Fourthr Chord, mas, novamente, não é um álbum que remete ao bom e velho Quo. Este album marca o retorno de Pip Willians como produtor. Entre este álbum e o último de inéditas, lançado em 2011 (Quid pro Quo), Parfitt vira pai novamente, desta vez um casal de gêmeos. E a má notícia para todos nós foi que, em dezembro de 2016, mais precisamente na véspera de Natal, Richard John Parfitt falece num hospital na cidade espanhola de Marbella. Sua morte foi decorrente de infecção causada por uma lesão pré-existente no ombro. Isto chega a ser bem curioso já que ele já havia recebido quatro pontes de safena e era constantemente advertido pelos médicos que sua vida desregrada causaria sua morte, mas por problemas no coração. E, na verdade, nesse dia um dos corações do QUO se foi. O maior guitarrista base do planeta não tocaria mais. E o Quo continuaaté hoje, mas em nova versão: sem a dupla sensacional que nos deu clássicos e mais clássicos maravilhosos por longos 50 anos! R.I.P. Mr. Rick! Status Quo Brasil
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